segunda-feira, 28 de maio de 2012

FMI veio para ficar, é como a marca TOYOTA


Hoje em dia, em Portugal, ouvimos falar mais do que nunca desta organização internacional, FMI – Fundo Monetário Internacional, devido a nossa conjuntura nacional e da nossa interdependência financeira.

A FMI veio para ficar, é como a marca TOYOTA, isto deve-se ao comportamentos ambiciosos, desta forma à medida em que relações económicas e sociais abrangem todo o mundo os indivíduos, os grupos e as nações tornam-se mais interdependentes.


Portugal é membro efectivo e integrante da Comunidade Económica Europeia desde 1985. 

Na minha opinião, a entrada para a CEE à data foi benéfica para Portugal, não direi a 100 %, mas na maior parte das vertentes. Dado que, aquando da entrada de Portugal a CEE o nosso país se encontrava abaixo dos padrões de desenvolvimento dos restantes parceiros europeus ocidentais, muitas melhorias aconteceram, por exemplo a taxa de mortalidade infantil teve um decréscimo acentuado, passando de 16% para 3.5% que é inferior à média europeia. No que diz respeito às infra-estruturas, Portugal passou a ter uma densidade de auto-estrada superior à média europeia, o que fez com que nalguns casos o tempo de viagem reduzisse para metade.

Ao nível da ciência e tecnologia também temos vindo a crescer aproximando-nos da média europeia. Mas nem tudo é positivo. Ao nível da Investigação e Desenvolvimento, o investimento tem sido muito pouco e ao nível da Educação o fosso é enorme e muito preocupante, pois em Portugal apenas 26,5 % da população entre os 25 e os 64 anos tem o ensino secundário completo, contra quase 70% da média europeia. Como em qualquer decisão que seja tomada, independentemente a que nível for, tem sempre os seus prós e contras. 

Quanto à adesão de Portugal à moeda única, consequência da entrada na CEE, veio por um lado facilitar as relações comerciais, entre Portugal e os restantes países, mas a nível local na minha opinião veio dificultar muito a vida à população portuguesa.

O custo de vida subiu desmesuradamente, os impostos aumentaram, e sem qualquer contrapartida, pois os salários mantiveram-se dando origem à descida do poder de compra dos portugueses. Também, as PME (Pequenas e Médias Empresas) se confrontaram com inúmeras dificuldades, dando origem à elevada taxa de desemprego actualmente. Considerando este cenário gostaria que os estados, governassem em prol das populações e não em prol dos mercados. 

O agravamento das turbulências que afectam actualmente a economia grega e a sua possível contaminação para outros países da zona do euro trazem consigo o risco de afectar outros países com a Espanha, Irlanda, Itália, Portugal e Reino Unido.

Considero importante a necessidade urgente da União Europeia encontrar uma fórmula mais solidária de apoiar este país e não aplicar taxas de juros tão elevadas aquando do empréstimo do dinheiro ou até entregar alguma parte desse dinheiro, a fundo perdido, pró-forma a evitar o colapso social e económico não só da Grécia, mas também de outros países que estão na calha.

Este cenário existe, porque vivemos num mundo Globalizado, os estados das várias nações estão agora mais do que nunca interligados, mas estes são uns dos vários agentes responsáveis por este processo de tendência para a mundialização da economia, dos negócios, dos mercados, gostos e hábitos de consumo.

Que surpresas reserva ainda para Portugal, o FMI ?

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